Sebastian e Liam

Era dia de sol e de sabão no ar. Dois irmãos, dois meninos, e uma infância inteira explodindo em gargalhadas. O ensaio começou como quem não quer nada — um pulo aqui, uma careta ali — e, de repente, tudo virou festa.

Com os pés descalços e o rosto molhado de espuma, eles correram como se o tempo fosse só deles. Entre bolhas que dançavam ao vento e respingos de água, a brincadeira virou poesia. Pulavam alto, como se quisessem alcançar o céu, e talvez tenham mesmo voado — ao menos no olhar de quem via.

Eles não posavam: viviam. Cada clique era um retrato da liberdade. Um momento congelado de tudo aquilo que importa — a conexão, a bagunça boa, a irmandade que cresce lado a lado e nunca se cansa.

Foram gargalhadas espontâneas, abraços molhados, olhares cúmplices. Um fazia careta, o outro ria. Um pulava, o outro tentava mais alto. E assim, sem roteiro, nasceu um ensaio que mais pareceu uma aventura.

Porque ser irmão é isso: ter com quem dividir a bolha, o pulo, o sabão, e a alegria de simplesmente ser criança.